BOA NOITE MUNDO VIRTUAL! Viemos partilhar convosco uma noticia que achamos pertinente, tendo em conta os objetos de estudo abordados no início deste período letivo.
A realidade virtual permite ter uma forte experiência de imersão ao nível do campo visual e também ao nível da audição. Mas falta o poder de mexer nos objetos. É justamente em sons de alta frequência que pode estar a solução para este problema.
Se há os que defendem que é obrigatório “ver para crer”, outros dizem que “tocar é acreditar”. Atualmente um dos problemas do segmento da realidade virtual é justamente no campo da interatividade. Apesar de a experiência de imersão ser já bastante satisfatória do campo visual, fisicamente falando a experiência não é enriquecedora. Um grupo de investigadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, parece ter uma solução para dar corpo à realidade virtual. A solução vem de onde possivelmente menos se esperava: do som.
Os cientistas estão a trabalhar num sistema de contacto háptico que é gerado pela emissão de sons através de micro-colunas. Graças a esta técnica é possível um utilizador estar a sentir e a “tocar” numa bola mesmo sabendo que não existe nenhum objeto físico. Quando o som de alta frequência que é emitido entra em contacto com a mão da pessoa, cria pressão na pele e a sensação de se estar a tocar num objeto. Depois através de um sensor que reconhece a posição da mão, é possível direcionar o fluxo de som para o local correto, pelo que o utilizador não precisará de ficar com o membro num lugar estático. Através da conjugação com sistemas de realidade aumentada será possível, por exemplo, estar num cenário com um gato virtual e tocar numa representação háptica do animal, o que tornaria a experiência muito mais imersiva do ponto de vista sensorial.
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